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pensamentos randômicos: quais são os seus “porquês”?

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PÁSMEM, em um dos raros momentos em que, depois de um dia super cansativo, me sinto inspirado para simplesmente sentar, ligar meu notebook e escrever, a internet buga.

por sorte, ou por Deus, consegui resolver rápido. mas não tão rápido quanto esqueci das palavras e frases iniciais que vieram à minha cabeça quando pensei em começar a escrever. mas tudo bem, agora estou aqui.

este texto é diferente dos demais que já foram postados neste blog. nele, não haverá teologia, assunto que eu amo, mas sim reflexões, apenas meras reflexões de um escritor amador. amador, não no sentido de “mediano”, como as pessoas popularizaram a palavra, mas sim “amador”, no sentido de quem ama o que faz, de tal forma que faz de graça, apenas pelo simples prazer de fazer ou o simples prazer de saber que estou cumprindo uma missão maior do que eu mesmo, obedecendo aquEle que não só dita as palavras, mas também as são.

enfim, tenho pensado em começar uma série de nome “PENSAMENTOS RANDÔMICOS”, e seu objetivo é seu significado. já escrevo pensamentos randômicos há anos, isso me ajuda a me encontrar em mim mesmo, no meio do caos que eu sou. e neste processo, a escrita não apenas se torna terapêutica, mas também uma forma de me comunicar com Deus. mais uma das diversas formas que o faço.

minha vida mudou nos últimos dias, semanas, meses. não porque coisas super diferentes aconteceram, mas porque perspectivas diferentes me ocorreram. há algumas semanas, não lembro exatamente quantas, nem quando, estava conversando com um amigo meu, um grande amigo. estávamos falando sobre um assunto que gosto pouco – com alguma ironia – de falar: carreira. começamos a falar de nossas carreiras e o momento em que estávamos.

eu nem sempre fui ligado a este assunto. mas desde um momento, em 2021, em que o Senhor me falou que eu deveria focar na minha carreira e aprender sobre finanças pessoais e gestão financeira, tenho me interessado em demasia por estes assuntos. tenho dado valor à minha carreira como nunca antes, por entender que Deus gostaria de me usar no mercado de trabalho, para cumprir seus propósitos eternos.

e no meio desta conversa, que tive com este meu amigo querido, ele me falou que estava em um momento de “entender onde estava”. não estava só pelo dinheiro ou o buscando como antes, mas que estava buscando entender o momento de carreira que Deus o designou no AGORA. “por que faço os jobs que faço?”, “o que estou aprendendo?”, “qual valor estou somando? e para quem?”.

estes questionamentos me fizeram ter um ‘‘BOOMM” (tentativa fracassada de utilizar uma onomatopeia para simbolizar uma explosão reflexiva). isso porque, embora sempre tenha entendido que minha carreira é para a glória de Deus e que eu devo trabalhar para glorificá-lO e não somente pelo dinheiro, sempre estive em busca de ganhar mais dinheiro. 

não que isso esteja errado, afinal, devemos sim buscar, de todas as formas, crescer na carreira, e isso inclui a vida financeira. mas notei que meu comportamento era fruto de más influências da internet, que postam sobre trabalho, sobre dinheiro, que demonstram dinheiro fácil, o empreendedorismo de internet no qual você enriquece, tudo é perfeito e fracassos não existem. estava trabalhando, mas sem propósito, eu não sabia porque fazia o que fazia ou porque Deus me colocou no lugar que estou hoje.

as semanas seguintes foram de muita reflexão e busca em Deus para entender o porquê estou vivendo o que estou vivendo. por que vivo o que vivo hoje na minha família, nos meus ministérios, no meu trabalho, nos meus estudos, por que tenho os amigos que tenho… 

enfim, entender os motivos, afinal, se 1.) todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus; 2.) se há um propósito para todas as coisas debaixo do Céu; 3.) e se o Senhor sustenta todas as coisas e tudo subsiste nEle, por que estou vivendo o que estou vivendo hoje? o que Deus quer me ensinar nesta temporada?

paralelo a isso, em algum lugar que eu não lembro onde, uma frase me marcou, que dizia o seguinte: sem um ”porquê” claro, o seu ”o que” se torna subjetivo. cara, isso me pegou de um jeito!

sem um porquê claro, nada faz sentido. nosso “o quê” se torna subjetivo, nosso “como” é irrelevante. por que você faz o que faz? qual o propósito por trás? se você não sabe ao certo, está perdendo tempo fazendo. e isso não quer dizer que você deva simplesmente parar de fazer o que faz, mas sim entender o motivo do porquê você faz.

à medida que estes pensamentos tomaram minha mente, comecei a escrever todos os finais de semana o resumo de minha semana, pois isso me ajuda a não só viver, mas entender o que estou vivendo. às vezes, muito frequentemente, estamos tanto no automático que nem percebemos nossa vida, o porquê das coisas e os detalhes. começar a escrever todos os finais de semana sobre os principais acontecimentos dos meus dias, tem me ajudado a entender cada vez mais essa temporada que estou vivendo.

enfim, o pensamento randômico de hoje é para reflexão, tal qual o papel é para a caneta e você para ser com Deus.

sei que escrevi muito e que, muito provavelmente, meia dúzia – sendo muito otimista – de pessoas lerão este texto, mas pouco importa, sou um amador, faço por prazer. mas se, porventura, você leu, compartilhe comigo, quais são os seus “porquês”?

Deus lhe abençoe.

até mais.