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pensamentos randômicos: aquEle que destrói planos

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quem é vivo sempre aparece, diz o ditado popular. pois bem, eis-me aqui. posso dizer, com toda certeza do mundo, que as últimas semanas foram um paradoxo: estive cheio de coisas para fazer, mas, simultaneamente, tive tempo livre… é meio complexo, mas não explicarei agora. vou deixar para um próximo pensamento randômico.

na verdade, mudei de ideia enquanto escrevia. comecei este texto com a intenção de escrever mais um “breve estudo”, mas farei dele um pensamento randômico, da minha série de textos aleatórios, nos quais apenas coloco para fora meus pensamentos. sem planejamento, sem edição – apenas uma escrita, em partes terapêutica, em partes abençoadora.

tenho vivido uma fase maluca! no último texto que postei, eu estava em São Paulo, na América. agora, enquanto escrevo, estou na Irlanda, na Europa. e, se você me perguntar como cheguei aqui (de avião, claro), direi que não sei.

ou melhor, lhe responderei, novamente, parafraseando o querido personagem Chicó, da literatura brasileira, de Ariano Suassuna, “não sei, só sei que foi assim”.

acho que você, muito provavelmente, no final de cada ano, monta uma lista com os desejos para o ano seguinte, a famigerada lista de metas. eu sempre montei a minha, mas neste ano fiz diferente. 

em vez de fazer uma lista, criei um Vision Board, que basicamente é um quadro de sonhos e metas, no qual coloco imagens de tudo o que quero conquistar no próximo ano.

montei o meu, mas muito do que coloquei foi completamente mudado. e o pior de tudo é que… eu já sabia. sim, eu já sabia! sabia porque estou calejado nisso…

lembro que, em minhas sessões de terapia, cheguei a relatar à minha terapeuta que tinha desistido de fazer planos anuais, pelo simples fato de que Deus muda absolutamente tudo nos meus planos e na minha vida, especialmente nos primeiros quatro meses do ano (não sei explicar o porquê). 

então, falei para ela que, a partir dali, iria apenas definir metas trimestrais, pois assim eu me frustraria menos e conseguiria ajustar rapidamente os objetivos conforme a nova rota que o Senhor me direcionasse.

foi por isso que fiz o Vision Board em vez de escrever metas. e foi um excelente exercício.

curiosamente, nesse quadro, coloquei muitas imagens de viagens, aeroportos, aviões, etc. uma das minhas principais metas para o ano era viajar… no final do ano passado, me peguei em alguns pensamentos e decidi arriscar ser um pouco mais aventureiro, sabe?

nunca fui de viajar, isso porque minha família nunca foi, então eu também não. me acostumei com isso. mesmo após conquistar minha independência financeira, ainda assim não viajava. 

dizia que era um costume que eu começaria a ter só depois de casar, pois queria criar uma cultura de viagens em família. 

mas certa vez, enquanto contava isso a uma conhecida que o mercado corporativo me apresentou e acabou virando amiga (inclusive, beijos, Pati, espero que você leia), ela me disse, entre outras coisas, que era um egoísmo da minha parte projetar a cultura de viagens só para o casamento, sendo que eu mesmo ainda não a cultivava. e que o melhor caminho seria começar agora.

isso ficou na minha cabeça. por isso decidi que passaria o ano de 2025 viajando. separei oito viagens e já tinha reservado parte do meu orçamento anual só para isso. passei a enxergar viagens não mais como gastos, mas como investimentos.

e assim aconteceu: em janeiro, fui para Curitiba, o primeiro lugar fora de SP que pisei. achei massa! excelente cidade. 

o segundo lugar que pisei fora de SP?

bem… esse foi a Irlanda. na verdade, foi Madri, pois fiz escala lá antes de chegar à Irlanda. mas vocês entenderam…

e não, não tinha planejado essa viagem. as viagens que eu havia planejado eram curtas e apenas pelo Brasil e América do Sul, nada de morar em outro continente.

então, como eu vim parar aqui? resumindo: Deus.

não vou explicar tudo o que aconteceu, afinal, é muita coisa. mas, em meio a esse processo, houveram muitas reflexões…

uma delas gerou o texto que escrevi intitulado aceitando a porta que vier. e foi basicamente isso que aconteceu: Deus fechou todas as portas que me prendiam ao Brasil, como emprego e relacionamentos. e me abriu outras portas para estar aqui.

por quê? não sei. tenho ideias… mas não sei.

o que sei, de fato, é que, como disse o profeta Jeremias:

Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos.
Jeremias 10:23

o Senhor também disse algo semelhante em Isaías:

Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos.
Isaías 55:8-9

e Salomão:

Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho?
Provérbios 20:24

O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.
Provérbios 16:9

se posso tirar uma conclusão deste texto, é: Deus, muitas vezes, vai “bagunçar” os seus planos (como fez comigo em absolutamente todos os anos em que estou com Ele). mas a “bagunça” de Deus é muito mais ordenada que a nossa organização.

Ele sempre sabe o que faz. e, diante disso, não há nada que eu possa fazer, senão me render à Sua maravilhosa graça.

o que vai acontecer daqui para frente? não faço a mínima ideia. mas tenho paz, porque tenho Deus.

minha principal oração neste tempo foi a de Moisés, em Êxodo 33:15:

Então lhe disse Moisés: Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir deste lugar.”
Êxodo 33:15

no meu caso, falando

Não me permita, Senhor, sair do Brasil, se a Tua presença não for comigo.

E Ele está comigo. isso é maravilhoso!

te amo, Jesus.

Deus abençoe.

até mais.